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segunda-feira, 29 de novembro de 2010

sábado, 23 de outubro de 2010

Origens

Hoje me peguei cantando Metal ao acordar. Logo me lembrei de que um passado muito obscuro eu tive. Na idade das Luzes que habito tem muito pouco espaço para meus antigos hábitos que a partir dessa data pretendo retomar. São coisas boas nas quais acredito que ainda têm espaço no meu cotidiano.
Recordo-me ainda que dessa maneira passei seis ou sete anos dispendiosos, vivendo bem, gozando os frutos da juventude e criando novas amizades. Deixo alguns vídeos e palavras das quais não me esqueço: Ao meio-dia o destino chega a vocês, nós somos os vaqueiros do inferno!

http://www.youtube.com/watch?v=RkAMtXTEjco

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Corre Cincinato, rápido!

Desta vez deveriam ser atentos os eleitores. Não dá, não consigo me esquecer da política mesmo tendo ao meu redor somente tucanos. O programa Minha Casa, Minha Vida já mostrou proficiência no que toca do assunto habitacional, sobretudo se comparado com o programa habitacional do estado mais potente do país, São Paulo. A Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano, fomentada pela iniciativa privada, do governo paulista demonstrou mais uma vez que somente em épocas eleitorarias a história é diferente. Enquanto no mesmo bairro, pessoas vivem com luz elétrica, saneamento básico e um teto decente, outros do FLM têm que se virar e invadir prédios abandonados na esperança que se cumpra a promessa do governador de que lhes asseguraria uma residência desde que saíssem da favela.
Contudo, o FLM tem se mostrado paciente em relação à resolução problemática. Uns semelhantes já teriam invadido o sistema e implantado o seu way of life, subentende-se MST. Ambos têm um fundo filosófico imputado nas ideologias sociais dos grupos, eles não o sabem mas na Roma Antiga os irmãos Graco já haviam tentado a reforma habitacional, além da reforma agrária, e um lavrador, chamado Cincinato, abandonou o seu habitat bucólico para salvar as casas de Roma. Este, um líder nato, provavelmente pioneiro do sindicalismo e heroi em sua função.
A frente de luta por moradia espera, pacientemente, pela aplicação do A casa é sua, do trigovernador que foi eleito para continuar um trabalho bem sucedido. Enquanto isso, o pessoal revoltoso pode ficar sem beber água, sem comida que não influi na economia mesmo. Vendo isso, Cincinato nunca teria largado o seu arado para salvar sua Roma, apenas corerria no horizonte, bem rápido! Ê seu Cincinato.

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

No, it can't

Hoje de manhã recebi às revistas semanais que minha família assina. Confesso que me deu um baque vermelho quando vi a capa da Veja. Crítica à dualidade da electível e mais enquetes e matérias ferozes no conteúdo do jornal semanal, um capítulo aditivo para as vidas eleitorarias.
Não presumo às ofensivas e intenções deles, mas como se não bastassem os Mainardis e Toledos da vida, ainda tenho que ver uma de minhas leituras favoritas imergir em um mar de lágrimas. Quanto desse sal, não são lágrimas de uma assinatura mensal.
O citado choque é devido à pregação que a revista tem de não tomar partido e apesar de velado ocultar o bico ornitológico que possui, mesmo quando presidentes são achincalhados, escândalos são descobertos e acordos internacionais são selados. Agora resta a decepção de me contrariar partidariamente e ainda construir bases infundáveis para influenciar no processo das eleições.
Um bom exemplo foram as eleições norte-americanas. O jornal The New York Times apoiou sintoticamente a campanha Yes We Can e tomou partido, demonstrando que um meio de comunicação tão importante quanto o jornal é, pode se expressar politicamente e demonstrar conhecimento de causa.
Sinto ainda um acalento lendo a Carta Capital, mas a Veja, de expressão, caiu no meu conceito.

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Singelo brilho

Ontem recebi um presente de um amigo/irmão que me comoveu bastante. Há muito tempo não tinha uma alegria tão espontânea quanto a de ontem, embora me falte uma atitude dignificante como essa. Ela faz me lembrar de que sempre tenho que carregar sentimentos bons e puros em meu coração e mesmo que seja em um singelo e simples dote, há de fazê-lo. Também penso que nossa sociedade está tão preocupada com as aparências que, dificilmente, percebemos o que está implícito em uma atitude como se recordar de uma pessoa ou fazer menção dela de modo que satisfaça seu próprio coração e do amigo.
Confesso que demorei a perceber a grandeza desse ato e que tenho dificuldades na capacidade de ser altruísta, embora filantropo. São ações como essas que nos fazem maiores, retos e cidadãos. Obrigado Marcus e Matheus.

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Olhe a sua trave primeiramente

Certamente você, leitor, já se perguntou porquê dos candidatos reprimirem à proposta de eleição de artistas decadentes, cantores, boleiros reformados entre outros. Justifica-se que a política brasileira e o povo não deve ser representado com gracejos e pandeguices, embora muitos dos justificadores também não tenham subsídio político suficiente para protelar contra ninguém. O fato é que historicamente é muito difícil reconhecer algum governante academicamente formado político.
Encontram-se em nossa história líderes militares opulentos, coronéis, estudiosos burgueses e líder social. A qualidade da gestão é determinada pelo afago que o candidato dá na maior parte da população e quanto ele agrada aos gregos e troianos. Ultimamente temos visto uma atuação digna do atual presidente, que além de estabelecer contatos, elevou a economia do país de uma forma nunca antes presenciada, salvo os erros que todos têm. Isso nos leva a crer que ele é um estudioso nato. Balela. É um metalúrgio reformado que preenchia a política como vocação de Weber. Incontestável.
Em suma, não deve ser subjulgada a formação profissional, todavia a capacidade de estabelecer projetos e praticá-los de maneira que beneficie somente à sociedade, sem os costas-largas, uma vez que nossa sociedade não pressupõe uma academia de formação política da qual os electíveis se esquecem e comentam sobre a trave nos olhos dos outros, porém não veem às suas.

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Um tapa no futuro

Hoje fiquei bem reflexivo quando o meu professor argumentou sobre a lei contra punição e castigos a crianças. Factualmente, qualquer agressão fere os preceitos da constituição vigente no nosso país, entretanto o cerne é mais profundo e psicológico do que apenas civíl. Realizando uma pequena analogia utilizada pelo mestre, assim como você gosta de uma esposa e não a agride se ela faz algo que motive uma discórdia, você também não castiga seu primogênito caso ele cometa um erro. Há controvérsias.
Na Idade Média, era normal se castigar um filho, uma vez que ele não andasse de acordo com determinadas ordens da família, configurando uma barbárie. E concomitantemente, a evolução tecnológica e coerciva trouxe a coerência e a ética de uma forma diferente da antes, sacra, vista. Assim, exponencialmente, tende a acabarem os castigos aos filhos no futuro.
O caso é que esse futuro está presente e não se permite esconder-se dele. Uma deputada do RS propôs essa lei e sem dúvidas preencheu todas lacunas que deixavam a desejar no sentido de proteger as crianças. É certo que essa política gerou muitas discussões.
Acredito que o castigo moderado não altera a formação intelectual e psicológica de uma criança, até porque as melhores mentes que já revolucionaram o mundo, tinham alguns distúrbios. Eduard Eistein, esquizofrênico; Van Gogh, epilético; Goethe era organizadíssimo, sem citar Poe, John Nash entre outros.
Logo essa lei, aprovada, impede que os pais punam e ensinem a seus filhos, enquanto crianças, que na vida adulta nós apanhamos de qualquer forma.