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quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Singelo brilho

Ontem recebi um presente de um amigo/irmão que me comoveu bastante. Há muito tempo não tinha uma alegria tão espontânea quanto a de ontem, embora me falte uma atitude dignificante como essa. Ela faz me lembrar de que sempre tenho que carregar sentimentos bons e puros em meu coração e mesmo que seja em um singelo e simples dote, há de fazê-lo. Também penso que nossa sociedade está tão preocupada com as aparências que, dificilmente, percebemos o que está implícito em uma atitude como se recordar de uma pessoa ou fazer menção dela de modo que satisfaça seu próprio coração e do amigo.
Confesso que demorei a perceber a grandeza desse ato e que tenho dificuldades na capacidade de ser altruísta, embora filantropo. São ações como essas que nos fazem maiores, retos e cidadãos. Obrigado Marcus e Matheus.

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Olhe a sua trave primeiramente

Certamente você, leitor, já se perguntou porquê dos candidatos reprimirem à proposta de eleição de artistas decadentes, cantores, boleiros reformados entre outros. Justifica-se que a política brasileira e o povo não deve ser representado com gracejos e pandeguices, embora muitos dos justificadores também não tenham subsídio político suficiente para protelar contra ninguém. O fato é que historicamente é muito difícil reconhecer algum governante academicamente formado político.
Encontram-se em nossa história líderes militares opulentos, coronéis, estudiosos burgueses e líder social. A qualidade da gestão é determinada pelo afago que o candidato dá na maior parte da população e quanto ele agrada aos gregos e troianos. Ultimamente temos visto uma atuação digna do atual presidente, que além de estabelecer contatos, elevou a economia do país de uma forma nunca antes presenciada, salvo os erros que todos têm. Isso nos leva a crer que ele é um estudioso nato. Balela. É um metalúrgio reformado que preenchia a política como vocação de Weber. Incontestável.
Em suma, não deve ser subjulgada a formação profissional, todavia a capacidade de estabelecer projetos e praticá-los de maneira que beneficie somente à sociedade, sem os costas-largas, uma vez que nossa sociedade não pressupõe uma academia de formação política da qual os electíveis se esquecem e comentam sobre a trave nos olhos dos outros, porém não veem às suas.