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segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Olhe a sua trave primeiramente

Certamente você, leitor, já se perguntou porquê dos candidatos reprimirem à proposta de eleição de artistas decadentes, cantores, boleiros reformados entre outros. Justifica-se que a política brasileira e o povo não deve ser representado com gracejos e pandeguices, embora muitos dos justificadores também não tenham subsídio político suficiente para protelar contra ninguém. O fato é que historicamente é muito difícil reconhecer algum governante academicamente formado político.
Encontram-se em nossa história líderes militares opulentos, coronéis, estudiosos burgueses e líder social. A qualidade da gestão é determinada pelo afago que o candidato dá na maior parte da população e quanto ele agrada aos gregos e troianos. Ultimamente temos visto uma atuação digna do atual presidente, que além de estabelecer contatos, elevou a economia do país de uma forma nunca antes presenciada, salvo os erros que todos têm. Isso nos leva a crer que ele é um estudioso nato. Balela. É um metalúrgio reformado que preenchia a política como vocação de Weber. Incontestável.
Em suma, não deve ser subjulgada a formação profissional, todavia a capacidade de estabelecer projetos e praticá-los de maneira que beneficie somente à sociedade, sem os costas-largas, uma vez que nossa sociedade não pressupõe uma academia de formação política da qual os electíveis se esquecem e comentam sobre a trave nos olhos dos outros, porém não veem às suas.

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