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sábado, 23 de outubro de 2010

Origens

Hoje me peguei cantando Metal ao acordar. Logo me lembrei de que um passado muito obscuro eu tive. Na idade das Luzes que habito tem muito pouco espaço para meus antigos hábitos que a partir dessa data pretendo retomar. São coisas boas nas quais acredito que ainda têm espaço no meu cotidiano.
Recordo-me ainda que dessa maneira passei seis ou sete anos dispendiosos, vivendo bem, gozando os frutos da juventude e criando novas amizades. Deixo alguns vídeos e palavras das quais não me esqueço: Ao meio-dia o destino chega a vocês, nós somos os vaqueiros do inferno!

http://www.youtube.com/watch?v=RkAMtXTEjco

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Corre Cincinato, rápido!

Desta vez deveriam ser atentos os eleitores. Não dá, não consigo me esquecer da política mesmo tendo ao meu redor somente tucanos. O programa Minha Casa, Minha Vida já mostrou proficiência no que toca do assunto habitacional, sobretudo se comparado com o programa habitacional do estado mais potente do país, São Paulo. A Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano, fomentada pela iniciativa privada, do governo paulista demonstrou mais uma vez que somente em épocas eleitorarias a história é diferente. Enquanto no mesmo bairro, pessoas vivem com luz elétrica, saneamento básico e um teto decente, outros do FLM têm que se virar e invadir prédios abandonados na esperança que se cumpra a promessa do governador de que lhes asseguraria uma residência desde que saíssem da favela.
Contudo, o FLM tem se mostrado paciente em relação à resolução problemática. Uns semelhantes já teriam invadido o sistema e implantado o seu way of life, subentende-se MST. Ambos têm um fundo filosófico imputado nas ideologias sociais dos grupos, eles não o sabem mas na Roma Antiga os irmãos Graco já haviam tentado a reforma habitacional, além da reforma agrária, e um lavrador, chamado Cincinato, abandonou o seu habitat bucólico para salvar as casas de Roma. Este, um líder nato, provavelmente pioneiro do sindicalismo e heroi em sua função.
A frente de luta por moradia espera, pacientemente, pela aplicação do A casa é sua, do trigovernador que foi eleito para continuar um trabalho bem sucedido. Enquanto isso, o pessoal revoltoso pode ficar sem beber água, sem comida que não influi na economia mesmo. Vendo isso, Cincinato nunca teria largado o seu arado para salvar sua Roma, apenas corerria no horizonte, bem rápido! Ê seu Cincinato.

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

No, it can't

Hoje de manhã recebi às revistas semanais que minha família assina. Confesso que me deu um baque vermelho quando vi a capa da Veja. Crítica à dualidade da electível e mais enquetes e matérias ferozes no conteúdo do jornal semanal, um capítulo aditivo para as vidas eleitorarias.
Não presumo às ofensivas e intenções deles, mas como se não bastassem os Mainardis e Toledos da vida, ainda tenho que ver uma de minhas leituras favoritas imergir em um mar de lágrimas. Quanto desse sal, não são lágrimas de uma assinatura mensal.
O citado choque é devido à pregação que a revista tem de não tomar partido e apesar de velado ocultar o bico ornitológico que possui, mesmo quando presidentes são achincalhados, escândalos são descobertos e acordos internacionais são selados. Agora resta a decepção de me contrariar partidariamente e ainda construir bases infundáveis para influenciar no processo das eleições.
Um bom exemplo foram as eleições norte-americanas. O jornal The New York Times apoiou sintoticamente a campanha Yes We Can e tomou partido, demonstrando que um meio de comunicação tão importante quanto o jornal é, pode se expressar politicamente e demonstrar conhecimento de causa.
Sinto ainda um acalento lendo a Carta Capital, mas a Veja, de expressão, caiu no meu conceito.