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segunda-feira, 11 de outubro de 2010

No, it can't

Hoje de manhã recebi às revistas semanais que minha família assina. Confesso que me deu um baque vermelho quando vi a capa da Veja. Crítica à dualidade da electível e mais enquetes e matérias ferozes no conteúdo do jornal semanal, um capítulo aditivo para as vidas eleitorarias.
Não presumo às ofensivas e intenções deles, mas como se não bastassem os Mainardis e Toledos da vida, ainda tenho que ver uma de minhas leituras favoritas imergir em um mar de lágrimas. Quanto desse sal, não são lágrimas de uma assinatura mensal.
O citado choque é devido à pregação que a revista tem de não tomar partido e apesar de velado ocultar o bico ornitológico que possui, mesmo quando presidentes são achincalhados, escândalos são descobertos e acordos internacionais são selados. Agora resta a decepção de me contrariar partidariamente e ainda construir bases infundáveis para influenciar no processo das eleições.
Um bom exemplo foram as eleições norte-americanas. O jornal The New York Times apoiou sintoticamente a campanha Yes We Can e tomou partido, demonstrando que um meio de comunicação tão importante quanto o jornal é, pode se expressar politicamente e demonstrar conhecimento de causa.
Sinto ainda um acalento lendo a Carta Capital, mas a Veja, de expressão, caiu no meu conceito.

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