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sexta-feira, 30 de julho de 2010

Que maré

A moda agora é assassinar as amásias. Que onda de assassinatos cometidos e intentados. Tudo isso se deve ao descontrole, estresse ou desordem mental; na verdade creio na falta de caráter do povo. Ultimamente, os valores não são os mesmos de outrora, a mim inclusive esse sentimento de posse e onipotência também compete, e quando eu diria que excluo os clérigos: hoje não mais; abusam de crianças, jovens desprotegidos que procuram na religião um subterfúgio da realidade vigente. E tudo isso é extremamente divulgado pelos meios de comunicação, ou melhor dizendo, imposto pela televisão.
Entretanto não fugindo do meu objetivo, como cita o Forensis Grissom não há o crime perfeito, pistas que apontam os culpados sempre aparecem. Infelizmente, os nossos telejornais e afins dispendiam mais tempo relatando dados sobre canalhices e ''calhordices'' (com o seu perdão Millôr) de homens com a vida relativamente tranquila que espalham o sofrimento, ou não, em famílias inteiras. Vejamos o caso da Rede Record: no jornal de ontem, dia vinte e nove, o noticiário gastou dez minutos e três intervalos mostrando todo o processo criminal do caso Bruno e Eliza Samúdio, claro que intercalando outras matérias subjetivamente de acordo com o prosseguimento jornalístico. Quando, no entanto, poderia esclarecer dúvidas dos consumidores, relatar sobre a bolsa de valores, inflação, intercâmbio monetário, whatever.
Muitas famílias buscam em seu horário de jantar uma sequência de notícias do dia-a-dia e recebem rajadas de más notícias de assassinatos, assaltos e altos graus de subserviência da população à violência. E isso, sinceramente, preocupa bastante, pois os filhos estão ao lado dos pais ouvindo tais relatos e claramente influenciam-se ou lembram-se de tais fatos em um futuro não longínquo.
Concordo que a imprensa tem que noticiar a população do que acontece ao nosso redor, porém creio que a abordagem é feita de maneira incorreta. Não obstante, vemos sempre que um caso repercute ativamente na mídia, há sempre pessoas na porta da delegacia ou prisão xingando os condenados ou réus.
Como já disse isso tudo corrobora para uma visão mais abastada de todos valores que seguiamos e hoje não mais. Atos malévolos estão acontecendo talvez nesse momento, no entanto a prevenção inicia-se dentro de casa. Deixemos o tubo de elétrons de lado e leiamos um livro; sem dúvida tem mais conteúdo.

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