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sexta-feira, 30 de julho de 2010

Lalalaia iáiá

Ontem terminei de ler meu livro das férias. Que coisa boa. Eu escolhi um livro extenso, justamente para ler um apenas, compenso minha preguiça lendo por duas vez a mesma página para entender a intenção do autor. Fiódor era ele. Novamente me aventuro nas viagens extremamente instrospectivas do preferido da criadora de Macabéa.
Muito bom o Notas do Subsolo II, Dostoiévski cria um cenário o qual ele conversa consigo mesmo e entra na mente das outras pessoas como narrador onisciente. Uma história que me pegou de calças curtas porque esperava uma narração apenas em primeira pessoa e sinalizando a covardia do Fiódor, funcionário público e ex-soldado.
Outro detalhe importante é que o narrador relata obras as quais ele fora influenciado, incluindo Arthur Schopenhäuer, Nekrassóv, Gógol e Tchernichevski. Assim tomamos por base o intimismo, pessimismo e todas as outras características que marcaram profundamente a obra desse querido intelecto russo. Altamente recomendável.

Um comentário:

  1. PUTA merda! HAuAHuahuah

    Eu olho pra vc e não vejo esse menino intelectual! ;D
    Mas parabéns, queria gostar desses temas como vc! ;D

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