Ontem terminei de ler meu livro das férias. Que coisa boa. Eu escolhi um livro extenso, justamente para ler um apenas, compenso minha preguiça lendo por duas vez a mesma página para entender a intenção do autor. Fiódor era ele. Novamente me aventuro nas viagens extremamente instrospectivas do preferido da criadora de Macabéa.
Muito bom o Notas do Subsolo II, Dostoiévski cria um cenário o qual ele conversa consigo mesmo e entra na mente das outras pessoas como narrador onisciente. Uma história que me pegou de calças curtas porque esperava uma narração apenas em primeira pessoa e sinalizando a covardia do Fiódor, funcionário público e ex-soldado.
Outro detalhe importante é que o narrador relata obras as quais ele fora influenciado, incluindo Arthur Schopenhäuer, Nekrassóv, Gógol e Tchernichevski. Assim tomamos por base o intimismo, pessimismo e todas as outras características que marcaram profundamente a obra desse querido intelecto russo. Altamente recomendável.
sexta-feira, 30 de julho de 2010
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PUTA merda! HAuAHuahuah
ResponderExcluirEu olho pra vc e não vejo esse menino intelectual! ;D
Mas parabéns, queria gostar desses temas como vc! ;D