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domingo, 28 de fevereiro de 2010

De 1900 a 2010, perdura Keynes!

Não obstante, presumo constar sobre John Keynes, o Karl Marx do vigésimo século ou mesmo equipará-lo em importância com Nash e Levi-Strauss, embora o este seja pouco difundido entre os mais incautos, sinto a obrigação de citá-lo em conjunto com os dois, haja visto o seu falecimento há poucos meses. Mas esse não é nosso foco, Keynes e sua teoria de que o Estado tende a permanecer em constante mutação me agrada bastante. Em um de seus célebres discursos, graças ao recurso eletrônico da internet, pude retirar frases de impacto, dentre as quais denoto: ''aqueles que verdadeiramente trilham o caminho da sã sabedoria e da virtude, são os que menos se ocupam em pensar no amanhã''. A frase lida assim, cruamente, entra em um contexto não muito favorável, entretanto se compreendê-la no contexto de sua palestra ministrada na Universidade de Cambridge, provavelmente se pode desprender do texto que uma conduta maleável e inquestionável de polidez e exatidão não necessita de calcular um futuro, pois este já está garantido e repleto de sucesso e retidão.
Keynes não representou somente um grande pensador, porém um grande visionista, formador da macroeconomia, fora também um teorista e representou uma excelente referência no que toca a economia durante a Segunda Guerra Mundial. O seu fundamento mais importante e utilizado já retirou muitas potências de crises inviáveis (Estados Unidos da América, Inglaterra) - gastar em investimentos uma quantia cujo governo não possui, a fim de inchar a economia e recuperar a balança comercial favorável. Apenas, considerando que o investimento seja produto da interação entre eficiência e juros.
Sobretudo, John Keynes ressaltava a intervenção do Estado, contrariando Smith, pois esta intromissão seria útil para minimizar os efeitos contrários de ciclos má sucedidos, inflações e recessões como a vivida até o segundo semestre de 2009, tudo isso superado pela medida fiscal intervencionista uma vez defendida por Keynes; um célebre intelecto que vive através de seus ideiais após a posteridade.

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