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quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Primórdios Sociais

O século XIX fora perplexado pelas ideiais neoiluministas e as novas doutrinas surgindo com uma velocidade singular. Foi nesse período que se destacaram cientistas do intelecto como Vilfredo Pareto, Karl Marx, Emile Durkheim, Friederich Hegel, Savigny e Max Weber. Este, ganha um papel muito importante na nova inserção da sociologia, antes fundamentada por Comte, Sartrè entre outros. Maximillian Carl Emil Weber, ou somente Max Weber, alemão, jurista e economista, seguiu a linha de pensamento econômico e obteve um grande sucesso em escala global.
'' Der mensch bekommen hatte nicht der möglich wenn, seit langem, versuchen hatte nicht der unmöglich '' ( o homem não teria alcançado o possível, se, por muitas vezes, não tivesse tentado o impossível), Weber deixou um belíssimo legado aos estudiosos da Sociologia alemã e mundial. Como uma de suas obras-primas, A ética protestante e o espírito do capitalismo ainda é aplicada nos âmbitos universitários e nas rodas de conversa. O que Weber esperava como resposta da sociedade era uma conscientização da população da Alemanha sobre suas condições econômicas no início do século XX: conseguiu uma repercussão muito maior, eu diria até ruim, pois impediu que as pesquisas do alemão continuassem a progredir, devido ao aprofundamento na teoria sociológica.
Particularmente, prefiro a obra Política como Vocação a A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo sobretudo por definir o nosso vigente governo o qual tem um líder popular e adaptado às aclimatações de um país sempre classificado como subdesenvolvido industrializado (Brasil). Weber retrata através da ação social a formação de uma sociedade a partir de comunidades interligadas entre si, pregando também a não-burocratização do governo por alegar que tal nos colocaria dentro de uma gaiola, subservientes e expostos a qualquer ação da liderança governamental. Um traço marcante dele presente na obra é a ação coercitiva do Estado na economia, uma vez contrariando toda a postulação de Adam Smith cujo Estado se autorregularia.
Weber também postula que o Estado possui o monopólio do uso da ação coercitiva uma vez que a política deve ser entendida como qualquer atividade em que o Estado tome parte, de que resulte em uma distribuição relativa da força. Além disso, ele se inspira em uma filosofia existencialista (Jèan Paul-Sartè) que nega Durkheim quando afirma que a ciência não ensina o homem como viver ou se organizar em sociedade; e nega também a Marx, dizendo a ciência não pode indicar o futuro da humanidade; prefere acreditar na ciência da conduta humana, uma vez que essa seja uma conduta social.
Assim, Weber encerra sua obra, brilhante e singular, esperando que mais e mais pessoas conheçam seus ideias e compreendam a economia como ele mesmo o fez.

2 comentários:

  1. Estudei Weber nesse úultimo semestre da facul!! Você resumiu tudo em poucas palavras hein!!

    Que saudadeeee negãoo!!!
    Vc apareceu do nada lá no blog! ;D
    E aí, me fala, como tá a vida? Os vestibas?
    =*

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  2. chique né, gosto bastante de Weber!
    Aliás, to sentindo sua falta já!
    to bem demais
    e voce ?

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